Manaus

Única em suas singularidades, que vão da exótica e complexa biodiversidade amazônica à agitada vida urbana e meio a portentosos prédios e monumentos históricos, Manaus reflete uma atmosfera ímpar em suas diversas manifestações culturais. Seja na língua, costumes, culinária, hábitos, ou mesmo na arquitetura, festividades típicas, artes e na tão característica hospitalidade, a Metrópole do Norte do País é um convite à imersão em um Brasil que você só encontra aqui.

Localizada em plena Floresta Amazônica e circundada por inigualável beleza natural, Manaus confirma sua condição de cidade com vocação turística mundial, dotada de infraestrutura urbana e de crescente oferta de serviços de qualidade.

 Atrativos

De barco, aprecia-se o famoso “Encontro das Águas” – confluência entre as águas escuras e cheias de energia do Rio Negro com a força das águas barrentas do Rio Solimões. Navegando também chega-se ao Arquipélagos de Anavilhanas, onde é possível vivenciar o mergulho com o boto cor de rosa, entre outros encantos naturais. Nas comunidades ribeirinhas, um universo rico em cores, cheiros e sabores tradicionais da cultura indígena, que deu origem ao acolhedor povo manauara. Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé, por exemplo, você encontra um santuário natural preservado, à apenas 25 minutos, por via fluvial, de Manaus. A reserva é composta por seis comunidades que têm no turismo de base comunitária e na agricultura familiar as principais fontes de renda.

 Em terra firme, as atrações ficam por conta das suntuosas construções que remetem ao Ciclo da Borracha, da saborosa gastronomia local e, claro, da charmosa praia da Ponta Negra, cartão-postal da cidade. À noite, Manaus ferve, não só pelo clima mais aquecido da Capital da Amazônia, mas pelo agito nos bares e casas noturnas.

HISTÓRIA

Manaus foi criada no século XVII para demonstrar a presença lusitana e fixar domínio português na região amazônica, que na época já era considerada posição estratégia em território brasileiro. O núcleo urbano, localizado à margem esquerda do Rio Negro, teve início com a construção do Forte da Barra de São José, idealizado pelo capitão de artilharia, Francisco da Mota Falcão, em 1669, data que foi convencionada a usar como o nascimento da cidade.A Amazônia, de posse espanhola pelo Tratado de Tordesilhas, em 1494, manteve-se inexplorada até o século XVI, quando se tornou alvo de interesse de holandeses, franceses, ingleses, irlandeses e, principalmente, de portugueses, que saíram em 25 de dezembro de 1615 de São Luís do Maranhão e chegaram ao Pará, onde em 1616, instalaram na baía do Guajará o Forte do Presépio, nome que fazia referência ao dia da saída do Maranhão.

Desta forma, ocuparam a hoje cidade de Belém e a denominaram de Santa Maria de Belém, cuja função era controlar toda a região da bacia amazônica e ocupar as terras de propriedade espanhola. O Estado do Grão-Pará e Maranhão, criado em 31 de junho de 1751, pelo Marquês de Pombal, com sede em Belém, tinha o objetivo de demarcar as fronteiras portuguesas, efetivando o acordo feito com a coroa espanhola em 1750, o Tratado de Madri. Que diferente do Tratado de Tordesilhas, que dividia o hoje território brasileiro, fundamentava-se no princípio jurídico de uti possidetis, em que “cada parte há de ficar com o que atualmente possui”.

Ao redor do Forte de São José do Rio Negro se desenvolveu o povoado do Lugar da Barra, que por conta da sua posição geográfica passou a ser sede da Comarca do São José do Rio Negro. Em 1755, por meio de Carta régia, a antiga missão de Mariuá foi escolhida como capital, passando a se chamar vila de Barcelos, anos mais tarde a sede foi transferida para o Lugar da Barra, que em 1832 tornou-se Vila da Barra, e em 24 de outubro de 1848, a Cidade da Barra de São José do Rio Negro. No entanto, com a elevação da Comarca à categoria de Província, em 1850, a Cidade da Barra, passou a se chamar em 04 de setembro de 1856, Cidade de Manaus, tornando-se independente do Estado do Grão-Pará. O nome lembra a tribo indígena dos Manáos, que habitavam a região onde hoje é Manaus antes de serem extintos por conta da civilização portuguesa, e seu significado é “mãe dos deuses”.

A partir de 1870, Manaus viveu o surto da economia gomífera, encerrando-se em 1913, em virtude da perda do mercado mundial para a borracha asiática, fazendo com que a cidade retornasse a um novo período de isolamento até o advento da Zona Franca de Manaus, em 1970.

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